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Dory por ela mesma

  • Revista Alternativa LGBTQ
  • 14 de out. de 2015
  • 1 min de leitura

Dory por ela mesma

Dory de Oliveira, 29 anos, moradora do lado Leste -SP, rapper, compositora e ativista.

Como você descobriu que era lésbica?

" Umas das perguntas que sempre norteiam as discussões homoafetivas.Na verdade, ser lésbica para mim não chegou a ser uma descoberta, foi mais uma certeza. Tive minha primeira experiência homossexual na adolescência, mas bem antes já sentia algo diferente pelas meninas. E tudo aconteceu de uma forma muito natural, como em qualquer outro relacionamento.

Aceitação é algo delicado de se tratar quando se cresce em uma geração onde a tolerância norteia todas as relações. Sempre pude discutir e expor minha orientação sexual, mas isso não quer dizer que sou aceita.

A mulher negra sofre um duplo preconceito, um por ser mulher, outro por ser negra. Quando se é negra, pobre, periférica, lésbica e rapper o cenário chega a ser injusto, e é onde travo a minha maior batalha.Canto não somente pelo amor á música, mas pelo direito da auto representação. A mulher negra e lésbica tem voz e sabe passar sua própria mensagem.

Fotos: Arquivo pessoal


 
 
 

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