VOTO FEMININO BRASILEIRO
- Revista Alternativa LGBTQ
- 24 de fev. de 2020
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No dia 24 de fevereiro de 1932 o presidente Getúlio Vargas assinava a lei que autorizava o foto feminino.
A discussão sobre o voto feminino chegou ao Congresso brasileiro em 1891, mas foi completamente rechaçada: a maioria dos deputados alegaram a inferioridade da mulher e alertaram para um suposto perigo que o voto feminino acarretaria à preservação da família brasileira.
Mesmo após muita luta e apelo político,o voto feminino foi autorizado mas, veio dividido: Primeiro para as mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda própria e, somente em 1934, para todas as mulheres.
A primeira eleição pós vitória do sufrágio feminino foi em 1934.
Em 1946, uma nova lei tornou o voto para as mulheres um dever, não apenas direito.

Celina Guimarães: um voto para mudar a história.
Mossoró é uma cidade libertária. Deu a alforria a seus escravos cinco anos antes da Lei Áurea, enfrentou o bando de Lampião disparando de cima de telhados e conheceu “a primeira eleitora brasileira”. Esses dois últimos fatos datam de 1927, ano que entrou para a história do município. A edição de O Mossoroense, jornal tradicional da região salineira e petrolífera, publicava em 4 de dezembro do emblemático ano, abaixo da manchete entre aspas acima, o poético subtítulo: “Mossoró sempre à vanguarda dos grandes e nobres cometimentos” ao mencionar o pioneirismo da professora Celina Guimarães Vianna, a primeira mulher a votar no Rio Grande do Norte.
E a Justiça Estadual tem a ver com esse momento histórico. Celina não era apenas a primeira brasileira, mas também a número 1 entre as mulheres da América do Sul a conquistar mais do que uma façanha, um direito, objeto de lutas sociais em várias partes do mundo. O nome da educadora foi inscrito na relação dos eleitores do Rio Grande do Norte, em 25 de novembro, baseado no texto da Lei 660, de 27 de outubro de 1927
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